Sessão da Câmara de Vilhena é encerrada após gritos, ameaças de chamar a PM e baixaria
Matérias importantes que estavam pautadas deixaram de ser votadas
Como estava previsto, a sessão da Câmara de Vereadores de Vilhena realizada nesta terça-feira, 14, foi interrompida e em seguida definitivamente encerrada após discussões entre os parlamentares, gritaria e até ameaça de mobilização a Polícia Militar. Um jornal local antecipou o que acabou acontecendo (ENTENDA AQUI).
Ao negar o pedido dos colegas para colocar em votação o pedido de urgência dos colegas, que apresentaram um Projeto de Decreto Legislativo, que na prática o retira do comando da Casa, o vereador Samir Ali (Podemos) sofreu um bombardeio. Tudo registrado em um vídeo gravado pela reportagem do jornal vilhenense Folha do Sul Online durante os acalorados debates (VEJA ABAIXO).
O presidente Ali reagiu e disse que estava sendo perseguido politicamente pelos colegas por não ser “peão do prefeito”.
Ele sugeriu que os vereadores que apresentaram o PDL votassem as matérias que estavam na pauta. Duas vereadoras apresentaram atestados médicos para não comparecerem à sessão: Nica Cabo João (PSC) e Clérida Alves (Avante).
Pedrinho Sanches (Avante) chegou a dizer que, caso o militante Político Júnior Pintor, aliado de Samir, não parasse de interromper a sessão, chamaria uma viatura da PM para levá-lo preso. Apesar da pressão, Samir manteve a decisão, o que levou os oito vereadores a saírem do plenário, interrompendo a sessão.
Após alguns minutos no mais constrangedor “climão”, a sessão foi encerrada sem a votação dos outros projetos pautados por Samir, que sugeriu aos adversários judicializar a questão. Os vereadores que se opõem a Samir estão reunidos e falarão com a imprensa daqui a pouco.
Fonte: Folha do Sul Online