PM arromba residência e evita que mulher fosse espancada em Vilhena e apreende arma de fogo

Homem não aceitava término do relacionamento e chegou a agredir a esposa, que apresentava ferimentos

Tony10/12/2020 23:49 pm

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A ocorrência foi registrada na noite desta quinta-feira, 10 de Dezembro, em uma residência localizada na rua Marechal Deodoro da Fonseca, no Centro de Vilhena.

Diversas ligações feitas à Centra de Operações da Polícia Militar, através do 190, davam conta de que na residência estava havendo um embate violento entre os moradores, sendo uma possível violência doméstica. e diante disto, a implacável guarnição do Cristo Rei se deslocou ao local.

Quando os militares chegaram ao local, ouviram vários pedidos de socorro de uma pessoa do sexo feminino, vindo do interior do imóvel, sendo que rapidamento os policiais agiram mediante aos fatos e precisaram arrombar o portão de acesso à casa para conter as agressões sofridas pela vítima e evitar até mesmo, que ela fosse espancada e morta.

Os militares prenderam em flagrante o acusado D. D. C e evitaram que o mesmo continuasse a agredir sua ex-mulher, que já apresentava ferimentos como um hematoma no ombro direito e leves escoriações nas extremidades de cada um dos prolongamentos distintos e articulados que terminam a mão.

Para a polícia, a vítima revelou que pediu a separação, no entanto, D. D. C por não aceitar a separação fez ameaças, vindo a discutir e agredir ela, sendo que neste ato, ela reagiu para se defender e com isso, o infrator apresentou hematoma periorbital em ambos os olhos.

No local, os militares encontraramno quarto do casal uma arma de fogo (Pistola, marca Taurus, modelo TH380, calibre .380 ACP, com numeração KMU67802, funcionamento semi automático e um carregador contendo onze munições intactas) não municiada e aberta, sobre a cama, da qual o acusado afirmou ser de sua propriedade e apresentou os documentos comprobatórios da arma.

Diante dos fatos, os policiais militares deram voz de prisão ao infrator e conduziram as partes envolvidas para Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para que as devidas medidas que o caso assim requer sejam devidamente adotadas pelo delegado de Polícia Civil, com base na Lei Maria da Penha.