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Motoristas de aplicativo pedem autorização à PRF de Vilhena e prometem fechar a BR-364

Motoristas vão protestar contra ICMS dos combustíveis. Empresário critica tributos, mas admite que não haverá redução

Após manifestações em Ji-Paraná e Porto Velho, esta semana, quando motoristas interditaram a BR 364, cobrando a redução do ICMS sobre o preço dos combustíveis, um vilhenense quer repetir, amanhã, um protesto pelo mesmo motivo.

Em ofício registrado em cartório, encaminhado à Polícia Rodoviária Federal, o motorista de aplicativo, morador do bairro Alto Alegre, pede permissão para interromper o tráfego na rodovia federal, nas proximidades do balneário Piracolino, próximo à área urbana de Vilhena.

Ainda não se sabe a decisão da PRF quanto ao pedido que, segundo o autor do documento, estaria marcado para amanhã.

O manifestante esclarece que o fechamento da estrada seria por apenas duas horas, como forma de pressionar o Governo de Rondônia a reduzir o imposto e, com isso, baixar o valor do combustível.

NÃO BAIXA

Apesar da pressão, principalmente de pessoas ligadas ao setor de transportes, dificilmente haverá como reduzir os impostos e baixar o preço dos combustíveis.

E quem deu a explicação (didática, aliás) sobre isso foi um bolsonarista-raiz: o empresário vilhenense Jaime Bagattoli, que cobrou a mesma medida, mas admitiu que ela dificilmente se concretizará.

Ao comentar a situação, Bagattoli cravou: hoje, Rondônia consome 500 milhões de litros de combustível (no Brasil, são 45 bilhões de litros), o que garante uma receita de R$ 600 milhões por ano ao Estado.

Segundo ele, o governo estadual cobra 18% sobre o diesel e 26% sobre a gasolina. Em outros Estados, a gasolina é tributada em 12%.

Fonte: Folha do Sul

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