Policial

Motociclistas anotam placa errada e acusam homem injustamente de furto em Vilhena

Polícia Militar constatou os fatos. Vítima por muito pouco não foi agredida por acusados. Mesmo tendo sido ofendida, vítima não quis registrar ocorrência

No final da tarde desta sexta-feira, 29 de Janeiro, motoboys cercaram um homem de 57 anos que voltava do trabalho e parou em uma borracharia, localizada na BR-174 para realizar o remendo em um pneu de seu veículo e o acusaram injustamente de furto/roubo, por acreditarem que a motocicleta que ele conduzia havia sido furtada de uma motogirl.

Segundo informações levantadas no local dos fatos, os infratores que passaram pelo local onde o homem consertava o veículo suspeitaram que a motocicleta fosse a mesma que foi roubada há quase um mês de uma motogirl e anotaram a placa para realizar uma consulta.

Porém, como anotaram errado o número da placa, confundindo a letra B com o número 8, durante a consulta, constataram que a identificação era de um carro Chevrolet Celta e com isso, acreditavam que ela estava adulterada e se parecia com a roubada.

Precipitadamente, os acusados concluíram que o homem havia furtado o veículo e adulterado a placa, e então passaram a proferir ofensas contra ele, acionando a Polícia Militar alegando que haviam abordado uma moto que possívelmente seria roubada.

No entanto, ao chegarem no local, os policiais militares realizaram a consulta novamente e constataram o engano, ao verem que a placa repassada pelos acusados tinha um número errado, que na verdade, originalmente seria uma letra.

Apesar de ter sido ofendido e insultado, o homem, que ficou muito assustado e foi obrigado pelos motoboys a apresentar o documento de seu veículo para comprovar que era de sua propriedade e não furtado, não quis registrar ocorrência contra os entregadores.

“Eu estava sozinho, quase me bateram e a mulher disse que a moto parecia com a dela, me obrigar a mostrar o documento e mesmo assim ficaram me questionando sobre quando comprei a moto e de quem. Me crucificaram e me acusaram de ser ladrão, o que eu não sou. Estava vindo do trabalho e fui humilhado. Mas Deusa sabe de todas as coisas, a vida vai ensiná-los a ser gente um dia,” disse a vítima.

A vítima ainda tem a possibilidade de procurar a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para denunciar os envolvidos, uma vez que as placas das motos foram anotadas.

A PM aconselha os populares a terem mais cautela ao fazerem denúncias sem a devida atenção e a praticarem abordagens como se fossem policiais e quererem fazer justiça com as próprias mãos e com ofensas, pois além de cometerem vários crimes como calúnia e denúncia de falso crime, colocam em risco as próprias vidas.

“Se o popular desconfiar de algum crime, acione a Polícia Militar e deixe que a polícia faça a abordagem e averigue a situação, não façam por si só com acusações incertas, uma vez que podem responder criminalmente ou até mesmo, se de fato houvesse um crime e a pessoa estivesse armada, serem alvejados ou feridos. Abordagens devem ser feitas pela polícia e não por populares,” afirmou um sargento da PM ouvido pela reportagem.

https://youtu.be/ygM289Lbev4

Fonte: Rota Policial News/ Folha do Sul Online

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