Homem que dizia ser policial federal é preso em Vilhena por falsidade ideológica
Homem apontou arma de fogo de brinquedo na direção de criança. Para PM ele disser ser policial militar e para as vítimas alegou ser policial federal
A prisão aconteceu após uma ocorrência de vias de fato em uma residência localizada na rua 821 do bairro Alto Alegre, setor 08, em Vilhena, ocorrida na manhã desta sexta-feira, 02 de Julho.
Segundo apurado, a Polícia Militar se deslocou ao local dos fatos onde em contato com uma das vítimas, está relatou que estava ingerindo bebida alcoólica em frente sua residência, juntamente com o infrator Desim L da S, de 36 anos.
Em determinado momento chegou ao local outra pessoa, que é amigo da vítima e com isso Desim não gostou e sacou uma aparentemente de fogo e a apontou para a cabeça do seu filho, que tem apenas um ano de idade e que estava no colo da sua mãe, de 25 anos.
A mãe da criança então perguntou para Desim se ele estava doido, apontando a arma de fogo para uma criança.
Neste momento, C. A de 32 anos, pai da criança, ao ver os fatos deu um soco no rosto do infrator, que caiu ao solo, tomando a arma da mão do infrator e retirando o pente da pistola, constatando-se que na verdade se tratava de uma arma de airsoft, da qual o infrator se utilizava para dizer estar armado com uma arma de verdade.
Na sequencia aos fatos, Desim saiu correndo rumo a avenida Paraná, onde foi localizado e preso pela Polícia Militar, tendo este se apresentado aos policiais como sendo um policial militar.
Os policiais então pediram sua identificação militar e este não apresentou nada, uma vez que não se passava de uma mentira.
As vítimas então disseram aos policiais que Desim se apresentou a eles como sendo “policial federal”, comprovando-se que o infrator mentia tanto que não sabia dizer a qual instituição policial pertencia de verdade, sendo apurado que o mesmo não é policial em nenhuma instituição.
Com o infrator, a Polícia Militar apreendeu uma arma de brinquedo airsfot, um celular Samsung A12 de cor vermelho e uma carteira porta cédulas com a escrita “AGENTE SEGURANÇA”, e a quantia de R$ 134,00.
Conduzidos e apresentados na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) pelas vias de fatos, os envolvidos não quiseram representar criminalmente um ao outro.
Já Desim, além das vias de fato foi apresentado na Polícia Civil sob a acusação de Falsidade Ideológica e deverá prestar esclarecimentos ao delegado de plantão.
Tony Rota/ Claudemir Sabino
Rota Policial News