Filho reconhece corpo encontrado como sendo de idoso que estava desaparecido em Vilhena
Eurípedes era pioneiro em Colorado do Oeste, onde foi servidor na Secretaria de Obras
Um filho do aposentado Eurípedes Isidoro Rodrigues, de 74 anos, que estava desaparecido desde o início da semana, confirmou que o corpo encontrado hoje dentro do rio Pires de Sá na área rural de Vilhena na tarde de hoje é mesmo dele. (Lembre)
Após o sumiço, o site entrevistou a agora viúva Maria Inês, casada há mais de 45 anos com Eurípedes, e que deu detalhes sobre o desaparecimento dele.
O idoso havia sido diagnosticado com a Doença de Alzheimer e tinha acabado de voltar do médico quando saiu de ccaa.
Hoje, ao falar com a reportagem, um dos sete filhos que o idoso teve com a companheira (um é falecido), contou que Eurípedes era pioneiro na cidade de Colorado do Oeste, onde foi servidor da Secretaria Municipal de Obras.
Na cidade vizinha, onde a família chegou ainda na década de 1970, ele trabalhava no sítio do pai antes de se mudar para a área urbana. De lá, ele veio em 1996 para Vilhena, onde trabalhou em serviços braçais, como a abertura de fossas, antes de adoecer.
O entrevistado disse que na segunda-feira, 04, dia do desaparecimento, o pai teria sido visto pedindo ajuda em uma casa no bairro Parque Cidade Jardim II.
A moradora teria contado que o ancião pediu que os Bombeiros fossem acionados, alegando que a esposa estava passando mal.
Quando a mulher foi pegar o telefone para fazer a chamada de emergência, ele sumiu novamente.
Em virtude do estado do corpo, bastante inchado, já entrando em decomposição e exalando mau cheiro, a suspeita é que ele tenha morrido no mesmo dia em que saiu de casa.
“Muita gente nos ajudou nas buscas, e percorremos vários bairros até durante as madrugadas”, conta o familiar.
Embora esteja sendo levantada a hipótese de Eurípedes ter caído da ponte ao lado do qual seu corpo foi achado, o filho não descarta outra possibilidade: ele ter caído no “Buracão da Curitiba”, cratera que se formou anos atrás, após um temporal.
Embora o local tenha sido urbanizado e transformado em praça, nos fundos de uma área de mata ainda passa um rio, e o aposentado pode ter sido arrastado pela correnteza até a Linha 135.
O corpo dele foi resgatado pela Funerária São Matheus.
Apesar de inicialmente informações darem conta de que o corpo parecia ter sido incendiado, isso foi descartado e a pele só estava flácida e inchada devido a decomposição na água.
Fonte: Folha do Sul