Famílias que já elegeram vereadores em Vilhena lançam candidatos e garoto de 18 anos estréia nas urnas
Campeãs de mandatos parlamentares, clãs Souza e Graebin voltam às urnas
As famílias campeãs em mandados na Câmara Municipal de Vilhena lançarão candidatos a vereadores este ano. Juntos, os clãs Graebin e Souza tiveram membros exercendo mandatos no Parlamento local durante 13 legislaturas somadas, mas estavam fora do poder.
Eleito 5 vezes para o mesmo cargo, o ex-vereador Jacy Alves de Souza começou sua carreira política em 1992. Em 2012, após 5 legislaturas seguidas, decidiu pendurar a gravata, e não teve sucessor nos 08 anos seguintes porque nenhum familiar quis concorrer. Somente em 2020, os Souza emplacaram outro nome, mas Ademir Alves, o escolhido, renunciou ao mandato por problemas de saúde (ENTENDA AQUI).
Quem já está se preparando para representar a dinastia no Legislativo de Vilhena é Roberto Morais de Souza, o “Nego”, sobrinho de Jacy e primo de Ademir. Atuando na construção civil e na revenda de veículos, o postulante é filiado ao Podemos, conta com a força da numerosa família e dos votos do rebanho da Assembleia de Deus, denominação da qual seu pai é pastor.
Já os Graebin tiveram como primeiro representante na Câmara o falecido Nadir Ereno, conhecido como “Careca”, cujo nome está na fachada do prédio onde ele exerceu dois mandatos consecutivos, entre 1988 e 1995, quando morreu em um acidente de carro na BR 364, entre as cidades de Presidente Médici e Ji-Paraná.
O sucessor de Careca foi seu irmão, o advogado Vandelei Graebin, que conquistou cinco mandatos em sequência, mas foi cassado quando exercia o último deles (ENTENDA AQUI).
No Pleito deste ano, o clã tenta emplacar o jovem Gabriel Graebin, filho de Vanderlei, que mal completou 18 anos e é considerado favorito. Ele está filiado ao PRD do ex-prefeito Melki Donadon.
Movimentação para o cargo de vice em Vilhena:
Se já era dramática a escolha do candidato a vice para o prefeito de Vilhena, Delegado Flori, que deverá disputar a reeleição pelo Podemos este ano, a situação acaba de se complicar com um movimento de última hora executado pelo atual ocupante do cargo, o engenheiro florestal Aparecido Donadoni.
Filiado até ontem ao Progressista, pelo qual foi eleito vice na disputa suplementar de 2020, Donadoni se mudou de mala e cuia para o PL na data-limite para trocar de partido. Ele teria sido convidado pelo senador Jaime Bagattoli, a quem, em tese, caberia indicar o vice de Flori.
Pelo menos outros oito nomes são especulados para vice, todos do PL. Alguns deles: os vereadores Dhonatan Pagani e Wilson Tabalipa, o empresário Arlindo Nenzão, os secretários Laércio Torres e Rildo Flores, além do comerciante Luizinho do Rei do Pano. O Jornal Rota Policial News ouviu alguns cidadãos e entre estes o nome preferido é o de Laércio Torres, da SEMOSP, porém, o PL ainda não decidiu o nome para vaga.
No caso de Donadoni, a estratégia dele indica o interesse em permanecer onde está. Ainda não se sabe a posição do ex-governador Ivo Cassol sobre a saída dele do PP. Bagattoli, no entanto, teria sinalizado apoio, mas ainda não se manifestou oficialmente sobre isso.
Os bastidores da política seguem “fervendo” e surpresas podem ocorrer. Hoje se encerra o prazo para filiações de quem deseja sair candidato.
Fonte: Folha do Sul Online