EUA atuaram para ‘parar uma guerra, não para começar uma’, diz Trump sobre morte de general iraniano
Presidente norte-americano também afirmou que país não busca uma mudança de regime no Irã após o ataque que matou Qassem Soleimani.
O presidente dos Estados Unidos, Donald trump, afirmou na tarde desta sexta-feira (03) que morte do general iraniano Qassem Soleimani foi ação necessária para “conter o terror”, e que a intensão do país norte-americano não é a de começar uma nova guerra no Oriente Médio.
“Nós atuamos para parar uma guerra, não para começar uma guerra”, afirmou Trump em seu primeiro pronunciamento sobre a morte do general iraniano.
“Não procuramos uma mudança de regime [no Irã]”, completou.
EUA anunciam envio de 3 mil soldados ao Oriente Médio após morte de general iraniano
O Pentágono afirmou nesta sexta-feira que o envio de tropas é uma medida de precaução diante de ameaças às forças americanas.
Os Estados Unidos estão enviando quase 3 mil soldados adicionais para o Oriente Médio, como medida de precaução após ameaças às forças americanas na região, de acordo com anúncio do Pentágono nesta sexta-feira (3). Os militares são da unidade da 82ª Divisão Aerotransportada (Carolina do Norte) – conforme informações da agência Reuters.
De acordo com a Associated Press, que conversou com autoridades do governo americano em condição de anonimidade, cerca de 700 soldados dessa unidade militar já haviam sido enviados para o Kuwait no início desta semana, depois de ataques à embaixada americana em Bagdá, no Iraque, atribuído a membros de milícias iranianas.
Segundo o jornal americano “The New York Times”, que ouviu uma fonte no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono já vinha preparando, nesta semana, 4 mil soldados com base em Fort Bragg, na Carolina do Norte.
Os soldados enviados a partir de agora se unirão àqueles que já estavam no Kuwait.
O Irã prometeu vingança aos Estados Unidos após o ataque aéreo que matou o general iraniano Qassem Soleimani, um dos comandantes de mais alto escalão do país e com crescente influência no Oriente Médio.
Fonte: G1 Mundo