Em reunião, Prefeitura afirma que deseja manter e ampliar escola Iquezinha
Comunidade se comprometeu em manter filhos na escola, em vez de enviar para a cidade
Pais, alunos e moradores da Cooperfrutos se reuniram ontem na escola Iquezinha com o secretário de Educação Clésio Costa e a direção da unidade para entenderem a realidade da escola. A Prefeitura reafirmou que, diferente do que foi divulgado em grupos de redes sociais ou em rádios, não tem nenhuma intenção de fechar a escola, mas informou que para isso precisa da ajuda da comunidade para que valorizem a unidade escolar da localidade.
Em funcionamento desde 1981, a escola Iquezinha sofre desde então com o baixo número de alunos matriculados. Em 2008 chegou a fechar o ano letivo com apenas 8 alunos. Essa situação fez com que alguns cogitassem que a Prefeitura estaria com intenção de fechar a escola.
“Não só queremos manter a escola como desejamos ampliar ela. Já temos o projeto arquitetônico de um refeitório pronto e planos para uma quadra coberta. Valorizar a escola Iquezinha é uma responsabilidade nossa e também é um papel da comunidade em manter seus filhos matriculados aqui”, explicou Clésio.
Atualmente há 5 salas na escola e apenas 47 alunos matriculados, com algumas turmas formadas por 2 ou 4 estudantes. Localizada na BR 174, Km 15, Gleba Iquê, na zona Rural de Vilhena, a mais de 15 km do Centro, a escola sofre com a inconstância de alunos e a falta de matrículas. Muitas famílias da localidade ficam poucos meses na região e outras ainda preferem enviar seus alunos para escolas na cidade.
Fenômenos como esse fizeram com que a escola diminuísse 30% em número de matriculados de 2018 par 2019. As aulas estão previstas para começar na próxima segunda-feira, dia 4 de janeiro. A fim de lutar pela comunidade os pais se comprometeram, a pedido da Secretaria de Educação, em manter seus filhos na escola e a conscientizar mais pais a deixarem seus filhos na Iquezinha.
OBRAS NA ESCOLA – A área na qual a escola está localizada pertence à União e, por isso, a Prefeitura está impedida de realizar edificações até que a documentação seja regularizada. No entanto, Clésio já está em contato há meses com as autoridades para que o impasse seja resolvido.
“Agora com os novos eleitos faremos também reuniões sobre este tema. Enquanto isso, teremos algumas turmas nas mesmas salas para economizar os custos e faremos a conscientização da comunidade, buscando soluções para as diversas questões que envolvem a Iquezinha”, conta Clésio.
Semcom