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Bombeiros de Vilhena resgatam o menor Tamanduaí do mundo na BR-174

Animal fofo foi capturado por populares e entregue as autoridades

Na última sexta-feira, 22 de Março, o Corpo de Bombeiros Militares de Vilhena realizaram uma missão especial: capturar o menor Tamanduaí do mundo que havia sido encontrado na BR-174.

Graças à rápida ação dos populares, que o colocaram em uma caixa e entregaram aos bombeiros, o animal foi resgatado a tempo de evitar um possível atropelamento.

O Tamanduaí-Cigarra, também conhecido como Tamanduaí-mirim, é a menor e menos conhecida espécie de tamanduá do mundo. Com seus hábitos solitários e noturnos, é comum que passam despercebidos pelos olhos humanos. Por isso, a importância do resgate realizado pela comunidade de Vilhena, que prontamente se mobilizou para garantir a segurança desse pequeno e frágil animal.

A ação dos bombeiros e populares não apenas salvou a vida do Tamanduaí, mas também ajudou a conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna local.

A união de esforços entre os moradores e os profissionais do Corpo de Bombeiros é essencial para proteger essas espécies que correm risco de extinção.

Que esse resgate sirva de exemplo para que possamos continuar lutando pela preservação do meio ambiente e de todas as formas de vida que dele dependem. Parabéns aos bombeiros de Vilhena pelo belo trabalho e aos populares pela atitude solidária. Juntos, somos mais fortes na defesa da natureza!

Saiba um pouco sobre essa espécie:

Tamanduaí Tamanduá-Cigarra | Tamanduá-Seda – Cyclopes Didactylus, é um pequeno tamanduá arborícola encontrado em Suriname, Guiana Francesa, Venezuela, norte e nordeste do Brasil e na ilha de Trinidad. É uma das várias espécies de Tamanduás sul-americanos.

Esta espécie é difícil de ser vista. Não muito maior que um esquilo. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. Nunca desce ao chão. Possui pelagem amarelada, macia e sedosa, que lhe rendeu o nome popular de Tamanduá-Seda.
Sua cauda preênsil de cerca de 25 centímetros de comprimento, funciona como um quinto membro. As mãos têm dois dedos, quatro dedos nas patas anteriores, com duas garras longas e curvas, olhos e orelhas pequenos. O Tamanduaí é o menor dos Tamanduás possuindo um comprimento do corpo de aproximadamente 20 cm e comprimento de cauda medindo em torno de de 25 cm ,seu peso raramente é maior que 400g, de cor geral marrom-acastanhada, é a única espécie de Cyclopes com listras escuras dorsais e ventrais claramente marcadas.
Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna muito difícil. Devido à sua vida reclusa, pouco se conhece dos hábitos deste animal, tanto que há pouquíssimas fotografias dele na natureza. Além disso, o que dificulta ainda mais os estudos, é o fato de nenhum zoológico do mundo ter um tamanduaí em sua coleção.
Taxonomia
Tamanduaí possui pelagem muito densa e curta com coloração amarelo-dourada, que se torna progressivamente mais cinzenta e com uma listra escura no dorso quanto mais ao sul de sua distribuição. A cauda do Tamanduaí é relativamente longa e preênsil, sendo desprovida de pelos na face ventral. O membro anterior possui duas garras longas no segundo e terceiro dedo e o membro posterior apresenta quatro garras longas.[carece de fontes?
O Cyclopes Didactylus possui uma junção na sola do pé que permite dobrar suas garras para trás sob o pé e isto, aliado à sua cauda preênsil, o auxilia a se agarrar nos galhos das árvores.
São reconhecidas sete subespécies de Cyclopes Didactylus. A Cordilheira dos Andes, devido a baixa taxa metabólica de Cyclopes Didactylus, representa uma barreira significativa entre as populações do norte e do sul.
Redação
Rota Policial News/Criaturas Incríveis

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