Policial

Corpo de cigano morto em Cerejeiras foi exumado e sepultado junto com o do filho; assassinos foram condenados ontem

Julgamento atraiu advogados de outros Estados e entrou pela noite adentro

Levados a júri popular num julgamento ontem, na cidade de Cerejeiras, os acusados de participação na morte do cigano Luciano Ribeiro Dantas, executado em 2018, dentro de um supermercado da cidade, foram condenados a penas que variam de 22 a 26 anos de prisão. A vítima tinha 43 anos na época do fato.

O jornal havia previsto que o julgamento, que entrou noite adentro, seria longo. O site explicou que o crime cometido pelos três réus era mais um na longa sequência de mortes envolvendo duas famílias ciganas (ENTENDA AQUI).

O julgamento atraiu advogados de outros Estados, e fez lotar os hotéis de Cerejeiras. Apesar da grande quantidade de interessados em assistir os debates entre acusação e defesa, o público foi mantido do lado de fora do Tribunal do Juri.

No final, a pena maior coube a Rafael Oliveira do Nascimento, acusado de puxar o gatilho contra Luciano: ele pegou mais de 26 anos de prisão; Emerson dos Santos Souto foi condenado a 22 anos; e Antônio Carlos Pedro, que foi julgado à revelia, já que conseguiu fugir após ser preso, recebeu uma pena de mais de 23 anos.

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O FOLHA DO SUL ON LINE confirmou que, em dezembro de 2020, o corpo do cigano assassinado em Cerejeiras foi exumado e levado para Palmas (TO), para ser sepultado ao lado do filho.

Pouco antes de se mudar para Cerejeiras, Luciano havia sobrevivido a um atentado a tiros na capital tocantinense. No ataque, porém, o filho dele foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

Fonte: Folha do Sul

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