Brasil: mãe mata filha de 1 ano a marretadas e coloca fogo no corpo, em Goiânia/GO
A mulher utilizou uma marreta e quebrou crânio, pernas e braços da menina. Caso ocorreu no Parque Santa Rita, em Goiânia
Um crime chocante foi registrado na manhã da última quinta-feira, 21 de Fevereiro, no Setor Parque Santa Rita, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar (PM), uma mulher teria matado a própria filha, de 1 ano e 8 meses, com golpes de marreta. Não bastando, a mulher teria ainda colocado fogo no corpo da criança após matá-la.
Conforme apurado pela reportagem, a mãe foi identificada como Alessandra Fiuza Neves. A principal suspeita é que a mulher sofra de problemas psicológicos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada para atender a uma ocorrência de incêndio no local informado, na Rua SR1 do Parque Santa Rita. Entretanto, no meio do caminho, foram informados que o incêndio já havia sido controlado, e que havia uma vítima. Só depois foi constatado que o incêndio na verdade tratou-se de uma tentativa da mulher de colocar fogo em um monte de entulho no quintal de casa.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a mulher utilizou uma marreta e quebrou crânio, pernas e braços da menina. Depois, ela jogou a criança no monte de entulho no quintal da residência e ateou fogo.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros ainda estiveram no local do crime. A mãe, que estava em estado de choque, foi levada ao Cais do Bairro Goiá. Após atendimento, ela foi encaminhada para a Central de Flagrantes da Polícia Civil e indiciada por homicídio qualificado com requintes de crueldade e tentativa de ocultação de cadáver.
Outro filho
A Polícia Civil (PC) confirma que, além do bebê, Alessandra tem ainda outro filho, de 12 anos. Ele estava na casa no momento do crime, dormindo. “Ele chegou na Central de Flagrantes afirmando que acordou assustado, pois estava dormindo desde segunda-feira, 18 de Fevereiro, depois de um copo de água dado pela mãe”, confirmou a delegada.
O menino contou à PC que acordou sendo arrastado pela suspeita até o local onde havia fogo e logo depois para dentro da casa, onde foi novamente obrigado a tomar um copo de água dado pela acusada. Depois disso, foi levado pelos agentes para a casa de uma vizinha para que ele pudesse comer. Em seguida, foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para ser submetido a um exame toxicológico. “Ele acordou muito sujo, com a roupa molhada e ensanguentada. Quando chegou aqui, ele disse que falaria comigo, desde que não visse a mãe e não o devolvessem a ela”, relatou a delegada.
Alessandra também foi conduzida ao IML, para depois ser levada para a carceragem. Ela foi autuada por homicídio. As investigações serão conduzidas pela Delegacia de Homicídios. Já nesta sexta-feira, 22, teve a prisão preventiva decretada.
Problemas psicológicos
A PC analisa a possibilidade de Alessandra ter problemas psicológicos. A mãe da suspeita confirmou que ela tem “transtornos mentais”. O pai da criança e ex-marido dela por 12 anos desmente a versão. O filho de 12 anos também disse que ela não tinha nenhum problema nem fazia uso de qualquer tipo de medicação controlada.
“O pai [da criança] revelou que eles já estavam separados a dois anos e que não tinham discussões e que era um relacionamento tranquilo”, ressaltou a delegada.
Vingança
Outra versão apresentada por Caroline é que Alessandra teria cometido o crime para se vingar do ex-marido. “A separação do casal, a princípio, foi consensual”, disse a delegada.
“Quando ele quis formalizar a separação ela não aceitou. Há 40 dias ela havia proibido o pai de visitar as crianças”. De acordo com o filho do casal, o pai sempre foi presente e sempre teve um bom relacionamento com ele, mas a mãe sim, agredia ele e a irmã.
Magia Negra
A PC confirmou ainda que existe uma outra possibilidade: a da criança ter sido morta durante um ritual de magia negra. Essa versão foi apresentada por Alessandra.
“Ela se apresenta mentalmente confusa”, disse a delegada. “Em um momento ela apresentou essa versão, mas não há nenhum indício que confirme essa história proceda”, finalizou Caroline
Fonte:Mais Goiás/Rota Policial News