Policial

Arma, munições e celular são apreendidos durante operação policial em Vilhena

Operação está sendo realizada em três estados da federação pela Polícia Civil, com apoio das demais forças de segurança

Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 12 de dezembro, forças de segurança realizaram uma ação conjunta em Vilhena que resultou na apreensão de uma pistola e dezenas de munições.

A intervenção ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão vinculado a uma operação de combate ao crime organizado.

Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar seguiram até um imóvel localizado em uma rua do bairro Florença, apontado como endereço de interesse nas investigações.

Para acessar a residência e garantir o cumprimento da ordem judicial, os agentes precisaram ultrapassar o muro e forçar a porta de entrada, procedimento previsto em situações desse tipo.

Dentro da casa estava uma mulher que acompanhou toda a vistoria. O principal investigado, alvo da operação e suspeito de integrar um grupo criminoso que atua no estado, não estava no local. Segundo a ocupante do imóvel, ele estaria trabalhando em uma propriedade rural.

Durante a busca, os policiais encontraram no guarda-roupa do casal uma pistola calibre 9mm, quatro carregadores, um carregador rápido, uma empunhadura extra, 41 munições de calibre 9mm e outras cinco de calibre .380. Parte do material estava em cartelas, enquanto o restante estava dentro de uma bolsa de pano. Um telefone celular também foi apreendido e será periciado.

A forma como a arma e os acessórios estavam armazenados indicou que a moradora tinha ciência da existência do armamento. Ela afirmou que sabia que o companheiro possuía a pistola, mas nunca questionou a legalidade.

Diante das apreensões, a mulher foi encaminhada para a delegacia, onde poderá responder por infrações previstas no Estatuto do Desarmamento.

A operação continua em andamento e a polícia avalia que a retirada do armamento reforça o conjunto de provas reunidas até o momento no combate ao crime organizado na região.

Da Operação Quimera:

A Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Ministério Público, iniciaram, na manhã desta sexta-feira, 12 de Dezembro, uma megaoperação em Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho. O principal alvo é Luiz Carlos Bandeira Rodrigues, conhecido como Zeus, um dos criminoso mais procurados do país.

O objetivo da ação é cumprir 65 medidas cautelares entre elas: 22 mandados de prisão preventiva, 28 mandados de busca e apreensão e outras 15 medidas judiciais.

A investigação revelou que o Comando Vermelho atua de forma organizada e hierarquizada em Rondônia, sob a liderança de Zeus.

  • Tribunal do crime: decide e ordena homicídios, extorsões e aplica uma “justiça” paralela marcada por torturas e decapitações.
  • Núcleo financeiro: administra os recursos da facção por meio de extorsões e outras práticas ilegais.
  • Setor de doutrinação: responsável por recrutar e treinar novos integrantes para fortalecer o grupo.

Os comandos vêm do Rio de Janeiro, onde ele chefia o tráfico na comunidade Muzema, zona Oeste da cidade.

Durante as investigações um áudio interceptado pela Polícia Civil de Rondônia mostra “Zeus” orientando integrantes da organização criminosa em Vilhena (RO).

A operação é resultado de trabalho investigativo conduzido pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO 2), em conjunto com a Delegacia Regional de Vilhena.

Operação Quimera no Cone Sul já resultou na morte de dois suspeitos:

A Operação Quimera, deflagrada nas primeiras horas desta sexta-feira, 12 de Dezembro, em Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro, resultou em dois confrontos fatais no estado rondoniense.

A ofensiva, que mobiliza mais de 220 agentes das Polícias Civil e Militar, teve como foco o cumprimento de mandados de prisão e busca ligados a investigações de crimes diversos.

Em Vilhena, a ação ocorreu no bairro Jardim Primavera, onde equipes da Polícia Civil e da Força Tática da PM foram cumprir um mandado de prisão contra Rogério Soares da Silva Junior, de 27 anos.

Conforme relata o boletim policial, ao perceber a chegada dos agentes, o suspeito correu para um dos cômodos da casa e, durante a tentativa de abordagem, teria efetuado um disparo contra os policiais.

Os agentes revidaram e Rogério foi atingido. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas constatou o óbito ainda no local dos fatos.

Durante a varredura no imóvel, os policiais apreenderam um revólver calibre .38, incluindo munição deflagrada e intactas, além de porções de cocaína e maconha que, segundo o relatório, estavam separadas de forma compatível com comercialização.

Ainda durante a Operação Quimera, outro mandado foi cumprido entre os distritos de Guaporé e São Lourenço, também no Cone Sul de Rondônia, pertencente ao município de Chupinguaia.

No Guaporé, segundo a polícia, durante deslocamento das equipes policiais na BR-364, já próximo do distrito de São Lourenço, um homem por nome Matheus Brecher, pelo apelido “Matheusinho” teria reagido a abordagem e sido baleado, morrendo no hospital. Ele seria ligado a facção criminosa denominada Primeiro Comando da Capital (PCC) em Vilhena.

Matheus teria sido socorrido após o confronto com a polícia e levado pelas viaturas rapidamente ao pronto-socorro do Guaporé e de lá foi transferido para um hospital de Pimenta Bueno, onde não resistiu e veio ao óbito.

De acordo com as forças de segurança, o suspeito desse segundo endereço também reagiu à ordem policial, iniciando uma troca de tiros. Ele acabou baleado e morreu antes da chegada do socorro. A identidade dele não havia sido confirmada até o momento.

Enquanto as ações eram realizadas, autoridades das forças de segurança concederam entrevista coletiva no auditório do Ministério Público, explicando que a operação ocorre de forma coordenada em três estados e integra um conjunto maior de ações contra organizações criminosas investigadas nos últimos meses.

O corpo de Rogério Soares da Silva Junior foi encaminhado para a Funerária Santo Cristo, onde aguarda reconhecimento por familiares. O corpo do suspeito morto em Guaporé seguiu para os procedimentos legais na localidade.

A Operação Quimera segue em andamento, e novas informações poderão ser divulgadas ao longo do dia.

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Redação

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