Policial

Após se irritar com demora em atendimento no Hospital Regional, homem ameaça buscar arma e matar funcionários

Polícia Militar foi acionada, mas infrator se evadiu antes da chegada dos militares

O fato foi registrado durante a tarde desta segunda-feira, 27 de Maio, nas dependências do Hospital Regional de Vilhena, localizado na avenida Sabino Bezerra de Queiroz, no bairro Jardim América.

Um homem havia levado a irmã que está com a sobrinha de 03 anos doente para que a mesma fosse consultada, porém, o atendimento médico estava demorando muito. O acusado então aumentou o tom de voz com os atendentes da unidade e ameaçou ir em casa buscar uma arma de fogo para matar os funcionários e médicos que estavam demorando demais para atender.

Neste momento, pacientes e funcionários saíram correndo por medo de o homem estar armado, sendo que o diretor do hospital, Faiçal Akkari acionou a Polícia Militar através do 190 da Central de Operações.

Rapidamente, duas radiopatrulhas chegaram ao hospital, no entanto, ao perceber a chegada policial o homem se evadiu acompanhado da irmã e da sobrinha, que estava sem capacete, em uma motocicleta.

Segundo uma servidora do HR, o homem exigia que a sobrinha, que estava com febre, recebesse atendimento imediato, mas havia outros pacientes em situação mais grave, inclusive outras crianças. “Mas a menina foi atendida e a mãe, que é irmã do homem, até nos pediu desculpa, dizendo que ele é desse jeito mesmo”, contou a profissional de saúde.

SEM DEMORA

Por telefone, Faiçal lamentou que pessoas que chegam estressadas à unidade estejam se tornando uma situação corriqueira. Porém, explicou: “ninguém deixa de ser atendido, mas as pessoas precisam entender que aqui é um hospital de urgência e emergência. Portanto, pessoas em situações mais graves recebem prioridade”.

O diretor argumentou que, por maior que seja o esforço dos profissionais do HR, a demanda de pacientes é sempre superior à capacidade de atendimento, já que, todos os dias, pessoas vindo de cidades do Cone Sul e até do Mato Grosso chegam ao hospital.

“Já pedimos ajuda ao Estado para enfrentar esse problema. Pela Lei, o município deveria investir 15% em Saúde, mas chegamos a 26%, 27% e continuamos operando no limite”.

Carlos Mont Serrate/Claudemir Sabino

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