Adolescente é conduzida à delegacia após desacatar servidores em escola de Vilhena
Infratora foi apresentada na UNISP para providências cabíveis
Na tarde da última quinta-feira, 3 de julho de 2025, por volta das 15h10, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de ato infracional análogo ao crime de desacato nas dependências da Escola Álvares de Azevedo, localizada na avenida Liberdade, no Centro de Vilhena (RO).
O episódio envolveu uma adolescente de 16 anos, a servidora pública responsável pela portaria da instituição e o vice-diretor da unidade escolar.
De acordo com os relatos coletados no local, a servidora Maria, que atua na portaria da escola, informou que a aluna, identificada pelas iniciais “M.”, chegou atrasada e, por conta disso, teve seu acesso negado.
Diante da negativa, a adolescente passou a proferir ofensas contra a funcionária, utilizando palavras de baixo calão e tom agressivo.
Segundo Maria, a estudante teria dito frases como: “velha que não faz nada, só fica sentada mexendo no celular”, caracterizando um comportamento desrespeitoso e ofensivo à função pública exercida por ela.
O vice-diretor da escola, Benedito, foi acionado pela servidora e tentou intervir na situação. No entanto, conforme relato do próprio gestor, ele também foi alvo de xingamentos por parte da aluna, sendo chamado de “mulherzinha”, “moleque” e que “não era homem”.
As ofensas agravaram ainda mais o cenário, causando perturbação no ambiente escolar e caracterizando novo ato de desacato a servidor público no exercício de suas funções.
Diante da gravidade dos fatos, a guarnição procedeu com a condução da adolescente à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), onde foi apresentada ao policial civil de plantão para registro da ocorrência e adoção das medidas legais cabíveis.
O Conselho Tutelar foi acionado, mas não compareceu ao local. A condução da menor foi acompanhada por uma orientadora escolar da instituição, que garantiu o cumprimento dos direitos da adolescente conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A direção da escola e os envolvidos devem ser ouvidos nos próximos dias para o desdobramento do caso.
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Texto: Redação
Rota Policial News
