Policial

Em Vilhena, homem efetua disparos em casa, ameaça vizinhos e xinga PM e é preso

Mulher muito assustada foi encontrada pelos policiais dentro da casa

Na noite de quarta-feira, 28 de Março, uma guarnição do PATAMO foi acionada por moradores do bairro Barão de Melgaço 3, em Vilhena, que ouviram disparos de arma de fogo vindos de uma casa vizinha.

Os tiros foram intercalados e, segundo contou um morador, num intervalo de poucos minutos houve pelo menos sete estampidos.

Segundo apurou a reportagem, os militares chamaram o morador pelo nome e bateram no portão, mas ninguém atendeu.

Diante da possibilidade de ter acontecido um crime grave no interior da residência, um sargento entrou em uma casa próxima com autorização do dono e subiu no muro, de onde tentou manter contato com o suposto atirador.

Após 20 minutos, o suspeito abriu a janela de seu quarto e perguntou porque a polícia estava fazendo contato com ele naquele horário.

Também disse que não abriria a porta para dar explicações sobre o tiroteio.

Pouco depois, ele saiu pela porta da cozinha trajando apenas roupa íntima, pronunciando frases desconexas.

Em seguida, o homem negou ter feito os disparos, e reafirmou que não daria explicações aos militares.

Falando com uma pessoa no celular, ele teria se dirigido aos policiais argumentando ter “todo um núcleo jurídico de advogados para se defender”.

Após desligar o telefone, o suspeito resolver abrir o portão da residência.

Quando a guarnição entrou, o homem disse que os vizinhos estavam mentindo e que não havia arma na casa, embora possuísse uma na fazenda da qual seria dono.

No imóvel, uma mulher bastante assustada também foi encontrada.

Na residência, desmentindo o morador, os policiais encontraram em pontos diferentes pelo menos cinco cápsulas deflagradas calibre .40 junto com um coldre.

Próximo ao muro, também foi achada enterrada uma pistola Taurus modelo 24/7 com a numeração raspada.

O denunciado admitiu não possuir porte da arma e, já numa cela da Unidade Integrada de Segurança Pública  (UNISP) para onde foi levado algemado, o suposto fazendeiro teria chamado um policial de “filho da puta”.

Fonte: Folha do Sul

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