Operação Takedown em Vilhena e Santa Catarina é deflagrada para desarticular organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas
12 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em sete estados (SC, RS, SP, RJ, CE, PB e RO) e no Distrito Federal.
Na manhã desta quarta-feira, 07 de Fevereiro, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e a Polícia Civil de Santa Catarina deflagraram, em conjunto, a Operação Takedown.
O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa de âmbito nacional especializada em invasões de sistemas bancários através de um ataque cibernético denominado “ataque lógico”. Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Blumenau – após a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina dar provimento ao recurso interposto pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau -, nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rondônia e Paraíba, e no Distrito Federal.
A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Blumenau, teve início depois da prisão dos responsáveis pelo roubo com restrição de liberdade de duas gerentes de uma instituição financeira que trabalhavam na cidade de Blumenau/SC, em 20/09/2022.
O crime foi praticado visando a subtração dos notebooks das vítimas. Os dispositivos foram previamente encomendados pela organização criminosa investigada para viabilizar as invasões e subtração de valores da instituição financeira, cujo prejuízo foi de aproximadamente R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais).
Após obtenção de cautelares judiciais, o CyberGAECO, em apoio técnico à DRFR de Blumenau, identificou a estrutura do grupo criminoso e os membros encarregados de perpetrar invasões no sistema operacional do banco e realizar as transações criminosas, conhecidas como “ataque lógico”.
Três ex-colaboradores da instituição financeira prejudicada tiveram suas prisões decretadas por auxiliarem no crime. Os integrantes do grupo criminoso têm um histórico de cometimentos de crimes e fraudes digitais, sendo que alguns deles também praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social.
Como funciona o “ataque lógico” que possibilita a invasão e as transferências fraudulentas:
[infografico]A operação conta com o apoio da Polícia Civil dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Rondônia e do Distrito Federal, da Polícia Penal dos estados de Santa Catarina do Rio Grande do Sul e dos Ministérios Públicos e GAECOs do estado do Ceará e do Distrito Federal e Territórios.
O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada formada por integrantes do Ministério Público de Santa Catarina, da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros Militar para o combate e enfrentamento de delitos praticados em ambientes virtuais.
Fonte: PC