Numa sentença de 10 páginas, datada do dia 19 de setembro, o juiz Adriano Lima Toldo, titular da 2ª Vara Criminal de Vilhena, condenou a ex-prefeita Rosani Donadon por ter nomeado uma servidora “fantasma” em sua gestão no ano de 2017.
O caso ganhou maior repercussão após Rosani ter seu mandato cassado em 2018. A nomeação da servidora Rosimar Alves Machado Fidelis seria, segundo o Ministério Público, um “disfarce” para que a ex-prefeita pagasse as despesas de sua campanha em 2016.
Responsável pela denúncia que resultou na condenação da ex-mandatária, o promotor de justiça Fernando Franco Assunção, titular da Curadoria da Probidade em Vilhena, chegou a fazer acordo com alguns dos acusados envolvidos na nomeação, e que acabaram sendo excluídos do processo.
A servidora nomeada por Rosani era lotada na Casa de Apoio da Prefeitura de Porto Velho, com salário de R$ 7.900,00, mas não trabalhava. Ela chegou a ser ouvida e confirmou as acusações feitas pelo MP, sendo também excluída da ação após fazer acordo.
A condenação de Rosani é de primeira instância e, portanto, enquanto o TJ não confirmar a sentença, ela pode disputar eleições. Rosani, que chegou a ter seus bens bloqueados em 2019 por causa da nomeação ilegal (CONFIRA AQUI), também responderá pelas mesmas acusações na área cível.
O site publicará a manifestação de Rosa quanto à decisão da justiça local tão logo ela seja apresentada.
CLIQUE AQUI e leia a sentença na íntegra.
Fonte: Folha do Sul