Jovem baleado na semana passada é suspeito de participar de atentado hoje em Vilhena
Arma de assassino falha e testemunha escapa; homem baleado fica em estado grave e suspeito destrói o próprio celular ao ser preso. Ferido no pé em ataque anterior teria comandado ação criminosa de hoje
Após ser atingido tiros, o homem de 52 anos, resgatado pelo Corpo de Bombeiros, após sua casa ser invadida no bairro Jardim Primavera, em Vilhena, na manhã desta segunda-feira, 18, chegou em estado grave ao Hospital Regional, para onde foi levado (ENTENDA AQUI).
O jornal acaba de ter acesso ao Boletim de Ocorrência Policial que traz detalhes do crime e da prisão do principal suspeito, que foi apresentado na Unisp após a captura.
O BO revela que um vizinho do homem baleado estava na casa dele tratando da negociação de uma chácara e só não foi morto porque a arma do atirador falhou.
E, enquanto o assassino dava um golpe na arma para municiar, ele conseguiu sair correndo de dentro do imóvel da vitima.
De acordo com informações obtidas pela polícia, o avô do atirador mora nos fundos da casa da vítima, mas não foi confirmada a participação dele no caso. Cápsulas da arma usadas na tentativa de execução ficaram espalhadas pela casa e serão analisadas.
Enquanto a ocorrência era registrada, o Núcleo de Inteligência da PM obteve relatos de testemunhas que teriam visto o atirador saindo de uma residência no bairro 5º BEC.
No momento em que foi abordado, o suspeito, que estava a bordo de um Fiat Uno, junto com outro homem, tentou quebrar seu telefone celular para eliminar eventuais provas.
E, como se suspeitava, o crime de hoje realmente tem ligações com o tiroteio da semana passada, quando membros de grupos criminosos rivais se enfrentaram, prenunciando novas ações violentas em Vilhena.
O homem acusado do ataque desta segunda-feira, segundo a polícia, é o mesmo que foi baleado no pé durante o crime anterior”. (Lembre)
A vítima mais recente, que não teve seu nome divulgado, foi atingida por três dos disparos. Ele passou por cirurgia e seu estado é considerado grave, inclusive havendo a possibilidade de sua transferência para um hospital de Cacoal ou Porto Velho. Mas, o braço dele, que corria o risco de ser amputado, foi preservado após a cirurgia para a retirada da bala.
Fonte: Folha do Sul Online