Após insultos em grupo do WhatsApp, indígena procura a polícia e registra BO contra militante político e ex-secretária de saúde de Vilhena
Denunciante apresentou prints dos ataques virtuais que sofreu e disse que quer representar criminalmente o denunciado
O jornal Folha do Sul Online tevê acesso ao Boletim de Ocorrência registrado ontem, terça-feira, 06 de Junho, na Polícia Civil de Vilhena (UNISP), por um indígena de 27 anos, contra o ativista político Adriano Vilhenense e a ex-secretária de Saúde de Vilhena, Weslaine Amorim.
De acordo com o documento, a denúncia aponta um caso de injúria que teria ofendido a honra do indígena da etnia Puruborá.
As discussões que resultaram nas ofensas começaram em um grupo no WhatsApp. Prints dos insultos foram entregues pelo denunciante à Polícia Civil, que deve instaurar inquério policial sobre o caso.
Segundo o indígena contou ao prestar a queixa, no domingo, 04, ele postou uma matéria sobre política na comunidade virtual, e Adriano reagiu, passando a lhe ofender, chamando-o de “porunga”, termo pejorativo com alguma semelhança fonética com a palavra “Puruborá”, que significa “onça”.
O denunciante revelou que, ao retrucar Adriano, também passou a ser insultado por Weslaine, que o chamou de “falso índio” e “fraco”.
Adriano também teria classificado o indígena como “eleitor do PT”, além de escrever frases como “deve estar vendendo madeira da floresta”, “deve estar sem cérebro” e “volta pra sua oca”.
Diante dos ataques, o denunciante, que se apresenta como estudante, demonstrou interesse em representar criminalmente contra os dois acusados, a quem disse não conhecer pessoalmente, deixando claro que o contato com eles é apenas através do grupo no WhatsApp.
O Rota Policial News e o Folha do Sul Online estão à disposição de Adriano e Weslaine, caso os dois queiram apresentar suas versões.
Fonte: Folha do Sul Online