Policial

PF desarticula grupo criminoso suspeito de abuso sexual infantil

Grupo criminoso é suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes e difundir o material na chamada dark web

A Polícia Federal desarticulou, nesta sexta-feira, 03 de Dezembro, um grupo criminoso suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes e difundir o material na chamada dark web, uma camada obscura da internet que necessita de configurações específicas para ser acessada. A quadrilha atuava no Brasil e no exterior.

Entre os identificados na ação está um brasileiro que, segundo a PF, é responsável por hospedar e gerenciar cinco dos maiores sites de abuso sexual infantil de toda a rede mundial de computadores.

Ao todo, estão sendo cumpridos 104 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva, distribuídos em 20 estados e no Distrito Federal.

Os criminosos atuavam mediante divisão de tarefas (arregimentadores, administradores, moderadores, provedores de suporte de hospedagem, produtores de material, disseminadores de imagens, entre outros), com a finalidade de produzir e realizar a difusão de imagens, fotos e comentários acerca de abuso sexual de crianças e adolescentes e, ainda, alimentar a demanda por esse tipo de material.

Polícia Federal manteve operação em sigilo

A primeira fase da Operação Lobos, com auxílio de investigadores de diversos países, foi mantida em sigilo pela Polícia Federal.

Segundo a corporação, a medida permitiu a identificação e localização de indivíduos no Brasil envolvidos com a produção e divulgação de material de abusos sexuais contra crianças e adolescentes.

“A Polícia Federal ressalta que o objetivo da Operação Lobos II, para além da identificação e prisão de abusadores sexuais e de consumidores desse tipo de material, visa à localização e ao resgate de crianças que se encontram em situação de extrema violência”, comentou a corporação em nota.

Os envolvidos serão investigados, entre outros crimes, por venda, produção, disseminação e armazenamento de pornografia infantil e estupro de vulnerável.

Fonte: R7

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