Policial

Ex-padrastro é acusado de engravidar enteada de 14 anos e molestar outra de 10 em Vilhena

Preso pela Polícia Militar, homem foi liberado pelo delegado de Polícia Civil devido não ser mais flagrante. Mãe e tia das meninas constataram gravidez em consulta médica

Na noite de quinta-feira, 06, um homem de 39 anos foi levado para delegacia pela Policia Militar, suspeito de ter engravidado a ex-enteada de 14 anos e ainda ter molestado a irmã dela, de apenas 10.

Segundo informações levantadas pela reportagem,  uma guarnição da PM de Vilhena foi acionada pela mãe e uma tia das meninas, após elas terem percebido que a barriga da menor estava crescendo e a levar ao médico, confirmando que a adolescente está grávida.

Como as denunciantes não faziam ideia de com quem a menina pudesse ter mantido relações sexuais, passaram a questioná-la sobre a identidade do pai do bebê, tendo a menor relatado uma história que deixou mãe e tia em desespero.

Segundo a mais nova das garotas, o ex-padrasto, que está separado da mãe a cerca de 03 meses, a estuprou por diversas vezes enquanto ainda residiam na mesma casa.

Ainda conforme a adolescente, o ex-padrasto realizava os abusos sob graves ameaças de morte e a machucava muito, a obrigando-a a manter silêncio sobre os fatos, senão também mataria a mãe e irmã dela de apenas 10 anos.

Diante da situação, mãe e tia questionaram a irmã mais nova e esta também relatou que o suspeito por diversas vezes colocou as mãos em sua genitália.

Desesperadas, as mulheres acionaram a Policia Militar, que realizou a prisão do suspeito, tendo este sido conduzido para a Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos ao delegado de plantão.

Como a situação de flagrante não foi possível devido as vítimas terem relatado que o último abuso ocorreu a mais de 03 meses, após ser ouvido o suspeito foi liberado.

Porém, a reportagem do site falou com a delegada Solângela Guimarães, titular da Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM), que irá investigar o caso, e ela relatou que de fato o delegado que atendeu o caso não poderia realizar prisão em flagrante devido o cumprimento da lei, que estipula prazo para a situação, no entanto, agora o Setor de Investigação irá apurar as informações e nada impede que a prisão preventiva do ex-padrasto seja solicitada.

Fonte: Folha do Sul Online

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