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Fiscalização flagra mais de 11 hectares de floresta desmatada em Vilhena

Responsável foi multado em R$ 60 mil. Alertas de desmatamento na Amazônia bateram recorde no primeiro trimestre de 2020.

Uma força tarefa flagrou na zona rural de Vilhena (RO), no fim de semana, o desmatamento ilegal de 11.435 hectares de floresta de vegetação nativa. A área corresponde a uma reserva, na Linha 155 Km 03.

Segundo boletim de ocorrência, a Polícia Militar Ambiental de Vilhena detectou o crime ambiental por meio de imagens de satélites em uma fazenda conhecida como “Nova Zelândia”.

Após isso os agentes, durante patrulhamento na Operação Hórus, se deslocaram ao local e constataram a atividade ilegal.

O responsável pelo desmatamento foi localizado e autuado administrativamente por infração exposta no artigo 51 do Decreto Federal n° 6.514 de 2008 que prevê multa de R$ 5 mil por hectare, neste caso totalizando R$ 60 mil.

No boletim de ocorrência ainda consta que ‘”foram lidos os direitos constitucionais do responsável pela fazenda, não sendo conduzido a Delegacia de Polícia Civil, pois comprometeu-se a comparecer no Juizado Especial Criminal”.

Desmatamento na Amazônia

Os alertas de desmatamento na floresta Amazônica bateram o recorde histórico para o primeiro trimestre de 2020, se comparado ao mesmo período dos últimos quatro anos, quando começou a série de monitoramento do sistema Deter-B, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2020 foram emitidos alertas para 796,08 km² da Amazônia, aumento de 51,45% em relação ao mesmo período de 2019, quando houve alerta para 525,63 km². Em 2018 foram 685,48 km²; em 2017 foram 233,64 km² e em 2016 foram 643,83 km².

Desmatamento e Covid-19

As áreas de preservação mais afetadas no primeiro trimestre de 2020 são a Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará; a área de proteção ambiental do Tapajós, também no Pará; e a reserva extrativista Chico Mendes, no Acre.

Com a presença de madeireiros, a Covid-19 chegou às aldeias brasileiras. Um jovem yanomami, de 15 anos, morreu com Covid-19. Outros dois indígenas também morreram com a doença, mas não entram nas estatísticas oficiais porque viviam em áreas urbanas. Tratam-se de uma Kokama, de 44 anos; um Tikuna, de 78 anos.

Fonte: G1 RO
Autor: G1 com foto da Policia Militar/Ambiental

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