Atiradores usaram armas de guerra em execução de aliado de Pavão
Vídeos mostram o momento em que dois atiradores, armados com fuzis AK 47, "abrem fogo" contra Celso Maldonado, o "Maracanã"
O jornal teve acesso às imagens das câmeras de segurança que flagraram a execução do paraguaio Celso Maldonado Duarte, de 46 anos, o “Maracanã”, no último dia 28 de Janeiro, em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.
Os vídeos mostram o momento em que dois atiradores, armados com fuzis AK 47 chegaram à casa de Maldonado, durante um churrasco.
A dupla aproveitou que o portão de elevação estava aberto e “abriu fogo” contra um grupo presente no local.
Maldonado é quem aparece vestido de camiseta azul, de costas para os atiradores. Ele é o primeiro a cair. No chão, o homem ainda foi atingido por mais tiros, disparados principalmente em direção a cabeça.
Pelas imagens é possível ver as rajadas saindo dos fuzis. Também é possivel ver que uma terceira pessoa acompanha o tiroteio aos pulos do lado de fora da residência, e em seguida foge com a dupla de atirados. Toda a ação durou 10 segundos.
Por outro ângulo também é possível ver as outras vítimas do atentado, saindo correndo do tiroteio.
Um homem cai na piscina, outros se amontoam em um cômodo ao fundo da imagem e até mesmo uma menina estava no local, durante o atentado. O vídeo é narrado por uma das mulheres sobreviventes.
“Maracanã” foi morto com pelo menos 35 tiros. O ataque também deixou outros três feridos levemente e causou a morte da brasileira Gesica Nunes Arévalos, 25, servidora da Prefeitura de Coronel Sapucaia.
O jogador de futsal Fabio Anibal Alcaraz Arguello, o Cacho, 38, foi um dos feridos com cinco tiros durante o churrasco.
Conforme a polícia paraguaia, “Maracanã” era aliado do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão.
A execução é atribuída a “soldados” do Comando Vermelho, facção que desde a extradição do criminoso do Paraguai para o Presídio Federal de Mossoró (RN), intensificou os ataques a seus aliados na fronteira, na guerra pelo controle do tráfico de drogas na Linha Internacional.
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Fonte: Campo Grande News