Policial é eliminado do concurso público de Vilhena após levar arma de fogo em prova

Policial militar iria prestar concurso para o cargo de advogado

Tony16/12/2019 00:42 am

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Durante todo o dia deste domingo, 15 de Dezembro, escolas estaduais e municipais foram utilizadas como locais de prova para o concurso público municipal de Vilhena, promovido pelo IBADE (Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo).

Ainda no período da manhã, um policial militar de 26 anos, compareceu ao Centro Estadual para Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) para prestar à prova destinada a vaga de advogado do município.

Armado, o jovem conseguiu entrar dentro da sala em que iria realizar a prova e já teria iniciado o preenchimento do gabarito, quando, segundo ele, foi interpelado por uma fiscal de sala do IBADE e retirado da sala, sendo eliminado do certame por estar com sua arma na cintura.

O edital de abertura do concurso, no item 8.19, “proíbe o porte de armas nos locais das provas, não podendo o candidato armado realizar as [provas]”.

Diante disto, o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo, organizador do concurso ressalta que, “a exigência é feita com base na segurança e tranquilidade de todos os concorrentes”.

O militar no entanto, alegou que não havia local adequado para deixar o armamento e que o edital não foi disponibilizado no edital nenhum termo de responsabilidade ou algo do tipo, para que ele pudesse apresentar no dia da prova.

Eliminado, o militar procurou a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), registrando um boletim de ocorrência relatando os fatos, retornando posteriormente ao local de prova para pedir a cópia da ocorrência interna do concurso, no entanto, os prestadores de serviço ao IBADE lhe negaram tais cópias.

Os fatos serão analisados pelo Ministério Público (MP) para que as medidas sejam tomadas e para que seja analisado os dois lados para concluir-se quem de fato estaria errado.