Policial

Administradora de consórcios faz quinta vítima e golpe é denunciado novamente na polícia

Casos foram denunciados na Polícia Civil. Homem perdeu mais de R 4 mil ao tentar financiamento imobiliário. Empresa de esteliontários deve ser investigada

Uma administradora de consórcios, que tem escritório na avenida Major Amarante, em Vilhena, tem sido alvo de denúncias de consumidores que, após contratar os serviços da empresa, descobrem terem sido alvos de um golpe, pois não é cumprido o que está no documento e o dinheiro que investem não é devolvido.

Diante da situação, os clientes procuram a Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública) para registrar a ocorrência, como já foi noticiado aqui anteriormente. Só nesta semana, é a quinta denúncia a qual o site tem acesso.

Na quinta-feira, 31, um homem de 40 anos denunciou que em 10 de maio de 2019, negociou com uma vendedora da empresa o financiamento imobiliário de R$ 124.748,04, em 200 parcelas de R$ 884,66.

Porém, deu uma entrada de R$ 4.627,10 quando assinou o contrato com a empresa, com a promessa que todo o valor do consórcio seria liberado após 30 dias de assinatura do documento.

No mês seguinte, uma parcela do débito foi paga, mas, o dinheiro prometido não foi depositado na conta da vítima, que passou a cobrar a pessoa que lhe vendeu o consórcio, mas teve como resposta que o dinheiro sairia em alguns dias. O mesmo parecer foi dado em cobranças posteriores.

Com a demora, o cliente procurou a empresa, que lhe informou que a vendedora não trabalhava mais no local e que a administradora de consórcios não poderia fazer mais nada pela vítima, e o dinheiro que já foi pago só será devolvido quando a contratante for contemplado em sorteio.

Com o contrato em mãos, que diz o contrário do que foi feito, a vítima registrou a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil.

No mesmo dia, uma mulher de 40 anos relatou na Unisp que negociou com a mesma empresa o valor de R$ 36.100,00, que seria parcelado em 40 vezes de R$ 550,51.

O contrato foi assinado em 12 de setembro deste ano e foi dada uma entrada de R$ 1.814,00. A garantia era de que o valor total do consórcio estaria na conta da vítima no dia 26 do mesmo mês.

Um dia após a data combinada, o dinheiro não havia sido transferido, o que fez com que a mulher procurasse a empresa, mas, os representantes informaram que seria necessário pagar a primeira parcela para receber.

Desconfiada, ela pesquisou sobre a administradora de consórcios e descobriu que havia várias reclamações dela pelo país.
Ele teve conhecimento de outras pessoas que foram vítimas da mesma fraude e apresentou toda a documentação que tinha à Polícia Civil.

Ambas as ocorrências estão registradas na Unisp e os casos serão investigados.

Fonte: Folha do Sul

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