BOLSAS CORTADAS: Acadêmico da FIMCA reclama que teve bolsa de estudos cortada e que recebeu resposta debochada de direção
Acadêmico afirmou que diversos alunos foram prejudicados pela instituição
O acadêmico de Direito da FIMCA de Vilhena, Ronaldo Silva de Paiva, 30 anos, procurou a reportagem para reclamar que tinha estabelecido uma bolsa de estudos de 50% junto a instituição de ensino superior, e que o percentual havia sido prometido para todo o curso, porém ao ir fazer a rematrícula, sua bolsa foi cortada.
Ronaldo alegou ainda que chegou a falar a direção da FIMCA, para saber o porquê do corte, já que lhe haviam prometido a bolsa por todo o curso, “A direção me disse que a pessoa que tinha lhe dado essa bolsa (ex-diretor), não tinha autonomia suficiente para conceder a bolsa. E essa resposta foi dada em um tom de deboche comigo, fiquei muito chateado”, afirmou Ronaldo.
Após conversar com direção, sua bolsa ficou em 50%, mas na próxima mensalidade ele terá que pagar sua mensalidade com acréscimo de 10%.
Ronaldo disse que isso está acontecendo com mais alunos, “Outros alunos do curso de Direito tiveram as bolsas cortadas, e os de Enfermagem também. Eles disseram que vão à Justiça buscar seus direitos de concluir o curso com a bolsa de estudos”, disse o acadêmico.
Ronaldo disse que trabalhou para deputada Mariana de Carvalho, no período eleitoral de 2018, “Tenho muito estima pela pessoa da Mariana, porém não posso acreditar que a faculdade de sua família, tão renomada, corte as bolsas de estudos de acadêmicos, que tem frequência e notas boas, estou comprometido com o curso”, finalizou Ronaldo.
FIMCA
Em contato com a direção da instituição, foi dito à reportagem que uma auditoria foi realizada na FIMCA em Vilhena e que foi constatado que algumas bolsas estavam fora do percentual do regulamento da bolsa Aceduca.
Os percentuais que estavam fora do regulamento teria sido autorizado por um funcionário que não possuía credenciamento para esse fim, e em alguns casos não existe sequer um documento comprovando o percentual a mais.
A direção disse que em nenhum momento foi desrespeitosa, mas informa que percentual excedente não será mantido aos acadêmicos.
Carlos Mont Serrate/Claudemir Sabino
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